Vídeos | Confira novos vídeos do DVD "O Cantor do Sertão"


Vagalumes
(Victor Chaves)
Part. Esp.: Almir Sater

Vagalumes brilhavam nas estrelas 
Tentavam comovê-las, apaixonadamente 
Essa história começa quando um dia 
Senti sua magia 
Pulsando em minha frente 
Alegria e medo se juntaram 
Dentro do meu peito, onde um coração 
Não sabia o que havia acontecido 
Mas aquilo só podia ser paixão 
Amores que se acendem 
Ao céu azul se rendem 
Mistérios e perfumes 
Dos seres vagalumes 
Que fazem da noite 
O seu sertão cercado de beleza e luzes




Sonhos e ilusões em mim
(Victor Chaves)

No fraco pôr do sol me fortaleço 
Alaranjado sobre as pastagens 
No prata das estrelas reconheço 
Um sonho de mistérios e mensagens 
Nas marcas e detalhes dos meus negros violões 
Passeando, toco e canto novas ilusões em mim 
Em mim
Iusões encantadoras seguem 
Como seguem ventos pelos campos 
Passam no meu peito, me perseguem 
Depois se vão perante o meu espanto 
Doces que se molham na saliva da emoção 
Vão se derretendo, logo viram solidão em mim 
Em mim 
É fácil explicar, difícil é entender a dor, amor 
Os sonhos e ilusões, climas e paixões em mim 
Em mim



Adeus, morena
(Victor Chaves)

Na beira do rio 
De margem rasa, de argila amarela 
Aonde eu canto mil modas pra ela 
Do lado de lá do rio ela mora 
Do lado de cá, violeiro que chora 
Ai ai ai
Na beira do rio
O sol se esconde, anoitece o sertão 
Deixo baixinha a luz do lampião 
A luz da janela dela se acende 
É nessa hora que a viola se rende 
Ai ai ai 
Na beira do rio 
Você, morena, vai me ver passar 
Um dia, diante dos olhos seus 
Minha viola canoa será 
E meu olhar triste, um simples adeus 
Adeus, morena bela 
Adeus, sofrer 
Adeus, barranco velho, até mais ver 
O seu desprezo, morena, secou meu querer 
Espero que a solidão não seque você




Boiadeiro errante
(Teddy Vieira)

Eu venho vindo de uma querência distante 
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra 
O meu cavalo corre mais que o pensamento 
Ele vem no passo lento porque ninguém me espera 
Tocando a boiada, auê uê ê boi 
Eu vou cortando estrada, uê boi
Toque o berrante com capricho, Zé Vicente 
Mostre para essa gente o clarim das alterosas 
Pegue no laço, não se entregue, companheiro 
Chame o cachorro campeiro que essa rês é perigosa 
Olhe na janela, auê uê ê boi
Que linda donzela, uê boi 
Sou boiadeiro, minha gente, o que é que há 
Deixe o meu gado passar, vou cumprir com a minha sina 
Lá na baixada quero ouvir a siriema 
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas 
Ela é culpada, auê uê ê boi 
De eu viver nas estradas, uê boi 
O rio tá calmo e a boiada vai nadando 
Veja aquele boi berrando, Chico Bento, corre lá 
Lace o mestiço, salve ele das piranhas 
Tire o gado da campana pra viagem continuar 
Com destino a Goiás, auê uê ê boi 
Deixei Minas Gerais, uê boi







Nenhum comentário:

Veja também

Instagram | Show em São José do Rio Preto/SP