Nuvens e pessoas
(Victor Chaves)
Você pode se encontrar com uma pessoa, despedir-se e, instantes depois, se a reencontrar, não estará mais com a mesma e nem ela com o mesmo em você. Isso, porque, quando absorvemos uma nova ideia ou informação, já não somos quem éramos. Fisiologicamente também é assim. Em nosso corpo, a cada segundo, renovam-se estruturas e tecidos, células novas e mortas vão surgindo, etc. Somos nuvens. Distraia-se por um momento e não as verá mais e nem como antes.
Feito nuvens, pessoas observadas à distância, que pouco ou nada conhecemos, podem apresentar "formas" que nos inspirem mil fantasias dentro de nosso costume falho e comum de facilmente crer em realidades que criamos, mas que de fato nunca existiram. Enxergamos "sábios" nada honestos em suas atitudes, "ricos" com pilhas de contas a pagar, "felizes" à beira do suicídio, "prepotentes" afundados em complexo, "amizades" sem nenhuma convivência, etc, e também o contrário. Daí, quando estas formas se desfazem, ficamos atônitos e decepcionados, como se não tivesse sido de nossa própria responsabilidade a visão que hora tivéramos.
Por outro lado, quem adentra a intimidade das nuvens aproximando-se demais, logo pega-se em nevoada cegueira. Boa visão das nuvens, tem aquele que as vê a uma distância equilibrada, nem tão afastada e nem tão próxima, para que se possam ser compreendidas suas mutações instantâneas, sua textura vaporosa, sua direção e sua beleza única diante, tanto do azul quanto de sobreposições nublosas. Isolados, somos nuvens fadadas a desfalecer. Densos, criamos raios e tempestades. Leves e unidos, viajamos ao sabor do vento, nos atiramos e nos misturamos ao sol para fazer arco-íris. Nuvens e pessoas são elementos passageiros e, passageiro, tudo é.
Adiante, pelo caminho, que nuvens nos esperam?
(Victor Chaves)
Você pode se encontrar com uma pessoa, despedir-se e, instantes depois, se a reencontrar, não estará mais com a mesma e nem ela com o mesmo em você. Isso, porque, quando absorvemos uma nova ideia ou informação, já não somos quem éramos. Fisiologicamente também é assim. Em nosso corpo, a cada segundo, renovam-se estruturas e tecidos, células novas e mortas vão surgindo, etc. Somos nuvens. Distraia-se por um momento e não as verá mais e nem como antes.
Feito nuvens, pessoas observadas à distância, que pouco ou nada conhecemos, podem apresentar "formas" que nos inspirem mil fantasias dentro de nosso costume falho e comum de facilmente crer em realidades que criamos, mas que de fato nunca existiram. Enxergamos "sábios" nada honestos em suas atitudes, "ricos" com pilhas de contas a pagar, "felizes" à beira do suicídio, "prepotentes" afundados em complexo, "amizades" sem nenhuma convivência, etc, e também o contrário. Daí, quando estas formas se desfazem, ficamos atônitos e decepcionados, como se não tivesse sido de nossa própria responsabilidade a visão que hora tivéramos.
Por outro lado, quem adentra a intimidade das nuvens aproximando-se demais, logo pega-se em nevoada cegueira. Boa visão das nuvens, tem aquele que as vê a uma distância equilibrada, nem tão afastada e nem tão próxima, para que se possam ser compreendidas suas mutações instantâneas, sua textura vaporosa, sua direção e sua beleza única diante, tanto do azul quanto de sobreposições nublosas. Isolados, somos nuvens fadadas a desfalecer. Densos, criamos raios e tempestades. Leves e unidos, viajamos ao sabor do vento, nos atiramos e nos misturamos ao sol para fazer arco-íris. Nuvens e pessoas são elementos passageiros e, passageiro, tudo é.
Adiante, pelo caminho, que nuvens nos esperam?
(via @vcoficial no Instagram)
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